quinta-feira, 26 de abril de 2012

ORÇAMENTO MENSAL: Tranqüilidade ou Stress?


Próximo do fim do mês, já com todas as contas pagas, é possível entender como está a sua saúde financeira. Está sobrando ou faltando dinheiro para fechar suas contas? 


Se o que você recebe todo mês é suficiente para suprir as suas necessidades e seus desejos e você ainda consegue guardar algum dinheiro para o futuro: Parabéns! Você está com o orçamento equilibrado e precisa apenas avaliar as várias alternativas existentes para aplicar esse dinheirinho que sobrou: na caderneta de poupança, nos fundos de investimentos, em ações, em imóveis, em ouro, em dólar, etc. Ainda vamos “conversar” sobre tudo isso e mais um pouco. 


 Mas se você já entrou no cheque especial ou pediu dinheiro emprestado para alguém da família e está esperando ansiosamente o próximo contracheque, saiba que permanecer nessa situação irá levá-lo ao endividamento crescente. Que tal sair do vermelho? Pegue uma folha de papel para anotar as receitas e despesas mensais. Depois, se organize melhor e faça uma planilha no computador. O importante é que anotando você irá notar quem você realmente é. 


Algumas pessoas conseguem manter-se permanentemente na primeira situação. Muitas vivem num malabarismo financeiro carregado de stress. Você pode mudar de direção e reavaliar seus hábitos diários, seus comportamentos. Confie em você e tenha persistência, determinação e planejamento. 


Dica: envolva inclusive seus familiares. 
Chegou a hora!

Texto publicado na Coluna de ECONOMIA - Denise Estrella 
Edição 36 (21 a 27 de abril/ 2012) do Jornal Gazeta Niteroiense: www.gazetanit.com.br

terça-feira, 24 de abril de 2012

DICA: VOCÊ CONHECE O VALOR DAS MOEDAS?






















Sabe como começar a guardar dinheiro?
- todos os dias ao chegar em casa coloque todas as moedinhas do bolso, carteira, bolsa - aquelas que estão em seu poder - num cofrinho.

Deixe o cofrinho em local de fácil acesso, como guarda-roupa ou outro local fácil em seu quarto.

Diariamente desprezamos o poder das moedas e quase sempre essa fonte poderosa de recursos fica esquecida na bolsa, na carteira ou nas gavetas.

Experimente guardá-las e veja no final de um ano que elas vão,lhe ajudar E MUITO nas férias, no pagamentos dos impostos ou na compra de um mimo que estamos sonhando com ele.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

COMPRAR: NECESSIDADE OU CARÊNCIA? Encare com responsabilidade.


Nos últimos meses, o Brasil tem assistido a queda da taxa de juros com certo entusiasmo porque isso tende, aos poucos, a melhorar a qualidade de vida da população, que no fundo significa ter condições para que todas as classes sociais satisfaçam seus desejos de consumo reprimidos até então. É aí que mora o perigo! Como lutar entre o que realmente precisamos e o que desejamos? As duas coisas cabem no nosso bolso? Provavelmente não.

Se você for do tipo planejado, prevenido, talvez tenha acumulado previamente algum dinheiro numa poupança e consiga ir às compras pechinchando. Caso contrário, comprar a crédito parece ser a saída. E nessa hora é preciso fazer as três perguntas chaves: Preciso? Precisa ser agora? Posso? Depois, cabe avaliar qual das linhas de crédito que o seu banco lhe oferece é a melhor para você: cheque especial, cartão de crédito ou outras linhas de crédito pessoal.

Se decidir pelo parcelamento, aproveite esse momento em que o governo está promovendo a redução das taxas de juros nos empréstimos dos bancos públicos. Acredita-se que os demais bancos também irão reduz as suas taxas por questões de concorrência.

E cuidado com as armadilhas de empréstimo rápido e fácil, porque elas podem comprometer suas noites de sono.

Seja Consciente!

Texto publicado na Coluna de ECONOMIA - Denise Estrella
Edição 35 (14 a 20 de abril/2012) do Jornal Gazeta Niteroiense: www.gazetanit.com.br

segunda-feira, 16 de abril de 2012

CURSO DE FINANÇAS PESSOAIS - LIÇÃO 3


Na LIÇÃO I, vimos receitas, na LIÇÃO II vimos despesas, Mas qual utilidade saber as diferentes formas de receitas e despesas?


receitadespesa






O grande problema de quem começa a cuidar das finanças é não conhecer esses conceitos básicos e terminam misturando todas as contas e em pouco tempo a dívida torna-se monstruosa.


Para ter equilíbrio financeiro e passar a viver com tranquilidade as receitas e despesas devem está casadas e bem casadas. Como você já listou suas receitas e suas despesas faça o casamento delas fazendo com que suas despesas fixas sejam pagas pelas receitas fixas, lembrando que as despesas variáveis devem ter um limite de consumo de modo que sejam pagas também pelas despesas fixas.


É comum que nosso consumo seja equivalente ao que "achamos merecer": compramos muito no supermercado, almoçamos fora todos os dias sem fazer conta de quanto isso representa no orçamento, temos "direito" a uma bela farra no final de semana e por aí vai, temos "direito" a roupa nova todo mês etc etc etc


MAS MERECEMOS TAMBÉM UMA VIDA TRANQUILA.


Se sua receita não é suficiente para cobrir as despesas e você tem que recorrer todo mês ao cheque especial, ao cartão de crédito e outras modalidades de crédito... está na hora de fazer algumas mudanças.


FAÇA CORTES, pequenos cortes mas vá fazendo para ajustar as contas, e eu não estou falando ainda das despesas financeiras e juros, estou falando apenas de suas despesas pois são elas o ponto de partida.


Reduza um pouco a conta de luz, reduza um pouco a conta do celular, reduza um pouco o supermercado, reduza nos mimos e nas farras, enfim realize cortes para ajustas as despesas à sua receita (em breve darei dicas de como economizar em diversos itens).  Se mesmo com os cortes realizados você ainda não conseguiu fazer com que as receitas fixas cubram as despesas necessárias parta pra atitudes radicais OU ARRUME UM BICO OU EMPREGO EXTRA OU ASSUMA DE VEZ SEU PADRÃO DE CONSUMO E MUDE-SE PARA UMA CASA/APTO MENOR, CORTE TV A CABO, CORTE RADICAL NO CELULAR, MENOS RESTAURANTE, MENAS FARRA, PRESENTES MAIS CRIATIVOS E MENOS CARO ETC. A receita vai ter que pagar as despesas.


E afinal pra que serve as outras receitas - eventuais e variáveis? 
inicialmente para pagar as dívidas de quem tem e quem não tem ou já liquidou ela servirá para fazer o "pé de meia" e/ou para pagar nossos sonhos.


Se você quer trocar de carro, fazer um curso novo, ter umas férias diferente, comprar um equipamento ou qualquer outro benefício, use as verbas extras.


Observe com carinho a planilha das receitas. Veja quanto dinheiro você pode aproveitar se não tiver pagando juros. Como estaria sua poupança se todo mês o valor que você paga de juros fosse depositado na poupança. Quando você pensar em dinheiro pense em longo prazo pois R$ 50,00 gasto com besteira todo mês será R$ 600,00 em um ano, isso já seria o IPVA de seu carro, o material escolar de seu filho, diárias para suas férias, seu presente especial de aniversário enfim, seria muito mais bem aproveitado, portanto tenha pena de seu dinheiro.









domingo, 15 de abril de 2012

CARTÃO DE CRÉDITO: ALIADO OU VILÃO? Você decide!


Início de mês: esta é a hora em que você percebe a sua real situação financeira. Você recebe o salário, a pensão ou seus rendimentos e surgem as contas. O Cartão de Crédito entra na pauta da discussão: quebrar, guardar ou manter?

O cartão de crédito é elemento de poder em suas mãos na hora das compras e deve permanecer sob seu controle, ou seja, ser um aliado. Se utilizado da maneira correta: quitando todo o saldo da fatura mensal e possuindo um programa de fidelidade, seus gastos podem ser convertidos em milhas para você fazer aquela viagem dos seus sonhos.

Porém, se um imprevisto ocorrer (esquecimento, desemprego, compras descontroladas) e você não pagar ou resolver pagar o valor mínimo da fatura, prepare-se para encarar um ciclo vicioso, com encargos e multas escorchantes. Algumas administradoras cobram encargos em torno de 16% ao mês. Lembre-se: a poupança rende por mês, aproximadamente, 0,60%.

E regularizar sua dívida vai te exigir resistência na hora de negociá-la. Algumas Administradoras de Crédito têm enviado junto com a fatura, uma proposta de renegociação. Olho bem aberto! A proposta pode incluir compras parceladas que ainda vencerão nos próximos meses. Isso eleva a base de cálculo de sua dívida e consequentemente, os juros incidirão sob um valor bem maior.

Cuidado! Faça as contas com atenção e decida a seu favor.

Texto publicado na Coluna de ECONOMIA - Denise Estrella
Edição 34 (7 a 13 de abril/2012) do Jornal Gazeta Niteroiense: www.gazetanit.com.br