quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

EDUCAÇÃO FINANCEIRA - FILHOS







Dois meses são mais do que suficientes para a inflação chegar com força no dia a dia das crianças e adolescentes. Isso porque, no intervalo entre o fim de um ano letivo e o começo de outro, quase tudo que elas consomem no ambiente escolar sofre um aumento de R$ 0,10, R$ 0,25 ou R$ 0,50. Tudo bem, não é nada demais para você. Mas para os baixinhos pode significar peso extra no bolso e, eventualmente, alguma frustração. Problemas à vista? Não. Oportunidades. Segundo especialistas em educação financeira, este é o momento ideal para que os pais ajudem os filhos a entender o tal mundo do dinheiro.

retomada da vida escolar, depois do período de férias, significa uma mudança de horários e atividades, que termina por se refletir no campo financeiro. Afinal, durante os próximos quatro ou cinco meses, a criança ou adolescente vai passar boa parte dos seus dias longe dos pais e, provavelvemente, terá muitas chances de gastar o dinheiro que recebe deles. O importante, segundo o educador Reinaldo Domingos, é fazer com que essas ´chances` sejam bem aproveitadas. Missão que pode se tornar mais fácil através da implantação de uma mesada ou semanada.

O especialista acredita que a concessão de um valor fixo leva o jovem a se afastar dos impulsos. ´Tive uma experiência pessoal com isso. Gastava R$ 1,1 mil por mês com minha filha e decidi implantar uma mesada de R$ 600. Depois de alguns meses, ela conseguiu até fazer uma poupança`, conta. Quem também segue à risca os próprios conselhos é a consultora financeira Aldineide Rios. Em casa, ela usa a mesada como elemento regulador. ´Com essa renda, a pessoa aprende a ter limites. É importante que os pais não liberem mais dinheiro se ele gastar tudo nos primeiros 15 dias, por exemplo.

Mas se engana quem pensa que a consciência financeira surge através do controle ´mão de ferro`. O ideal é que os filhos participem da vida financeira familiar, tendo voz nas conversas sobre o assunto - especialmente, aquelas com conteúdos positivos. ´Como eles gostam de pensar em sonhos, é bom que tenham lugar nas reuniões de planejamento. Nada de colocá-los para discutir corte de gastos`, diz Domingos.


Um comentário:

Aldineide Rios disse...

Não há necessidade, o primeiro passo sempre é ligar para a central se não resolver é que procura-se o procon, inclusive nas audiências os conciliadores perguntam se foi tentando primeiro ligar para central.

Confirme com o Banco ou no extrato o número da central e tente novamente, o telefone que você está ligando deve está errado pois dificilmente os telefones das centrais ficam ocupados.