domingo, 6 de março de 2011

TREINAR FUNCIONÁRIOS SOBRE FINANÇAS PESSOAIS É TENDÊNCIA CRESCENTE




O uso inteligente das finanças traz como resultado uma melhor produtividade e assertividade


Pensar sobre o aspecto financeiro pessoal reflete na qualidade e produtividade na organização, afirma Suyen Miranda, diretora da consultoria Solução Labor e pesquisadora de comportamento e qualidade de vida. Esta preocupação, segundo ela, vem crescendo no cenário brasileiro por conta da facilidade das empresas em conceder crédito, pela estabilidade econômica e principalmente pelo interesse do cidadão em querer aprender a consumir conscientemente.

“O que no passado parecia ser coisa de gente rica hoje está acessível, que é o investimento em ações, planejamento financeiro de médio e longo prazos, conhecimento das ferramentas de crédito disponíveis e a diversificação das possibilidades de investimento. Vale lembrar que por muitos anos tivemos poucas opções de investimento para a classe média e baixa, quase sempre variando sobre a poupança”, diz Suyen, ao analisar a mudança significativa que o mercado tem percebido sobre o interesse em finanças pessoais. Este fato tem sensibilizado as empresas desde o início da década por terem percebido que o funcionário em equilíbrio financeiro tende a reduzir dispersão, interrupções e aumenta sua consciência e produtividade por ter menor estresse com suas finanças.

“O funcionário preocupado com sua conta corrente começa a reduzir sua atenção para outros assuntos que não sejam sua vida financeira, o que pode levar a falhas, retrabalho, acidentes, entre outros dispersores de atenção. Há ainda o problema em empresas quanto a funcionários que pedem para ser demitidos de modo a levantar o FGTS para sanar dívidas e antecipar o décimo terceiro, todas ações que tomam tempo e saem do foco produtivo”, analisa a consultora. Quando há uma política de conscientização do conhecimento de finanças pessoais há imediatamente uma redução no volume de faltas (absenteísmo), maior grau de concentração, menores índices de retrabalho e paradas, segundo dados apurados no ano passado pela consultoria.

Por conta dos resultados positivos que se estendem além do funcionário – pois muitas vezes o treinamento sobre finanças pessoais é mostrado para a família, como tendência natural da difusão de informação – as empresas tem considerado atentamente o investimento em treinamento para todo o corpo de colaboradores como política regular de desenvolvimento de potenciais. “Inclusive a imagem da empresa é beneficiada por conta de sua preocupação com o bem estar e qualidade de vida de todos que nela participam. Lembro que o problema financeiro não está ligado ao salário, mas sim ao uso inadequado dos recursos financeiros, ou seja, não é porque a empresa paga altos salários que estará garantindo saúde financeira a sua equipe”, finaliza Suyen.


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Aldineide Rios
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