quarta-feira, 15 de outubro de 2008

DOIS MODOS DE DEFINIR O VALOR DA POUPANÇA

Agora que você se convenceu de que a reserva de contingência pode ser uma solução, vamos às questões práticas - quanto e como reservar. Os especialistas concordam em que o patamar de poupança depende da necessidade de segurança de cada um ou das prioridades de estilo vida. Alguém pode precisar de 1.000 reais, outro de algo equivalente a um salário e uma terceira pessoa não fica sossegada se não tiver 20.000 reais.








1-Calculando o custo de manutenção


Uma referência muito usada é a avaliação do custo de manutenção de qualquer bem - de bicicleta à casa. (Você, como a maioria das pessoas, também deve esquecer, na hora da compra, de calcular o valor das reposições e consertos, inevitáveis com o passar do tempo.) Se usar esse padrão, reserve de 5 a 10% do valor do bem anualmente. Se sua casa, por exemplo, vale 100.000 reais, você precisará de 5.000 a 10.000 reais por ano para enfrentar emergências e manutenção.




2-Avaliando seu jeito de viver


Você pode optar também pelas necessidades trazidas pelo seu estilo de vida. Se precisa estar com os equipamentos eletrônicos em dia, lembre-se de que um computador fica ultrapassado em três ou quatro anos e pode pifar a qualquer momento. Se as viagens fazem parte da sua vida, mantenha os recursos para custeá-las sempre à mão. Se não abre mão de uma vida cultural intensa, esteja preparada para uma vontade repentina de assistir a Sinfônica de Berlim no Teatro Municipal de São Paulo (fique certa de que precisará de uma poupança para isso).

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