quarta-feira, 3 de setembro de 2008

GASTAR DEMAIS É DOENÇAS?

Estourar o orçamento repetidamente é um vício igual ao alcoolismo. A doença tem até nome: oniomania, aquele que necessita comprar, assim como o dependente químico necessita da droga. O desejo incontrolável de gastar tem tratamento: inclui acompanhamento psicológico e medicação.

Mas é fundamental que a pessoa reconheça que está doente e precisa de ajuda.

Além de cortar todas as formas de crédito, como cheques e cartões de crédito, o ideal é que alguém da família ou um amigo próximo assuma o controle das finanças do paciente. Embora não exista dados estatísticos sobre a doença no Brasil, ela tem crescido bastante. Já existe até um grupo de auto-ajuda chamado Devedores Anônimos, que segue a mesma linha de atuação do Alcoólatras Anônimos.

Assim como todo dependente, os consumidores compulsivos demoram a admitir seu vício. No caso deles é particularmente difícil porque fazer compras é uma atitude bem vista e até incentivada pela sociedade. A causa do consumo compulsivo é uma conjunção de fatores biológicos e psicológicos. Ao mesmo tempo, com as compras, a pessoa tenta preencher "o buraco" provocado por problemas do dia-a-dia.

Gastar demais pode ser sinal de doença

Como saber se sou um compulsivo?

- Não resistir ao impulso de comprar
- Gastar mais que o planejado, o que o prejudica financeiramente
- Acabar com seus planos de vida e das pessoas à sua volta
- Pedir dinheiro emprestado para os outros e até aplicar golpes para poder saldar a dívida
- Precisar efetuar a compra de qualquer maneira, independentemente do produto comprado
- Perceber que está comprando coisas que não usa ou usa muito pouco
- Assumir dívidas entre sete e dez vezes o valor de sua renda mensal

(matéria da USP em link)
www.usp.br/espacoaberto/arquivo/2001/espaco07abr/editorias/comportamento.htm

3 comentários:

Anônimo disse...

Meu marido vive para se endividar, já o ajudei a saldar as dívidas,mas ele insiste em fazer outras. Ele consegue o financiamento de uma dívida, faz outra e assim vai. Não sei o que fazer. Ele deve a mim, a mãe, ao amigo,aos bancos,as lojas. Está sem crédito nenhum. Já tentei controlar as finanças dele, mas ele não deixa. Alega que se sente diminuído. Por favor, ajude-me!

Aldineide Rios disse...

Gastar demais é realmente, em muitos casos, uma doença e como tal precisa de tratamento, tanto profissional quanto da família.
Antes de qualquer coisa a pessoa tem que ter consciência que está doente, afinal ninguém vai ao médico se não tiver uma doença, assim é com a dívida.

Observe o comportamento dele em outros aspectos da vida. Há outro sinal de carência? profissional, educacional, familiar, afetivo etc. Muitas vezes o motivo principal não está a vista, assim como um iceberg o que está submerso é muito maior. Se ele concordar, procure um especialista, um psicologo.

dicas:

- Evitar ele fazer compras, de forma sutil pra ele não ficar constrangido ( é como alcolismo - evitar o primeiro gole);

- Sempre que for fazer compras levar uma lista e o dinheiro suficiente para as compras, sem sobra;

- Quando possível fazer compra acompanhado com quem conhece o problema pra tentar controlar o excesso;

- Evite passeio em shoping e outros centros de compras, fugir da tentação.

- Você tem renda própria? se sim divida os compromissos da casa para ele ter consciência do que é responsabilidade dele, deixe com ele o que você imaginar que ele vai honrar com mais rigor e controle seus impulsos em ajudar nas dívidas dele por mais duro que pareça assim você vai ajudar mais ele do que pagando as dívidas e compromissos dele pois ele manterá a mesma situação, é mais forte que ele. Elwe não faz porque quer e sim porque não consegue controlar.

- Ajude-o a relacionar as dívidas existentes para planejar a liquidação.

- Coloque o nome da família no topo da lista e abra uma poupança em seu nome para mensalmente depositar o equivalente a 5% (inicialmente) da renda dele (mesmo com dívida) se não der para pagar todas mensalmente escolha as que vai ficar para depois, lembre-se de pagar primeiro as mais caras ou as que trazem maiores impactos, se já está sem pagar cartão e banco há mais de dois meses deixe essas para o fim e pague com o dinheiro que você está juntando na poupança, terá um ótimo desconto à vista daqui a alguns meses.

É MUITO IMPORTANTE QUE VOCÊ FAÇA A POUPANÇA, terá vários impactos, a comprovação que é possível guardar dinheiro (dinheiro-chama-dinheiro) e poder de negociação para liquidar dívidas com desconto à vista.

´Boa sorte e muita paciência e compreenção com ele.

Anônimo disse...

Tenho uma irmã com gastos compulsivos, porem ela nunca compra coisas que "apareçam" na verdade ela gsta em bebidas, cigarro, comprando lanches a toda hora, dando dinheiro para o filho, etc... para ela sempre esta tudo bem não se nega a nada, mas depois fica pedindo dinheiro emprestado para agiotas e passa mais de ano pagando só o juro dos cheques para manter o cheque sem depositar no banco, em fim vira uma bola de neve. ela já perdeu o emprego, agora trabalha de doméstica, não tem conta, cheque, cartão nada, mas sempre acha alguem com pena que empresta cheque e depois vem se queixar pra nós famliares. que conselhos porque já aconteceu tantas vezes que não tenho mais idéia do que fazer ra ajudar